No organismo normal o ciclo de proliferação celular é rigorosamente controlado para que as células constituam comunidades organizadas. No entanto, as células cancerígenas não se submetem a esse esquema de cooperação, são células com o DNA danificado e que, por isso, escapam dos mecanismos de controle do ciclo celular. O “câncer” surge de uma única célula que sofreu mutação, multiplicou-se por mitoses e suas descendentes foram acumulando outras mutações até darem origem a uma célula cancerosa, portanto a incidência destes tumores se caracteriza pela proliferação celular anormal, cuja denominação correta é neoplasia (LOPES; OLIVEIRA; PRADO, 2002).
A maioria das alterações genéticas mais importantes no câncer ocorre nos genes que controlam a proliferação celular (proto-oncogenes e genes supressores do tumor), resultando em um crescimento descontrolado característico da célula maligna. Além disso, há ainda o envolvimento de genes associados ao processo de reparo de danos no DNA, os quais, quando inativos, podem elevar a taxa de mutação das células, causando, eventualmente, a alteração de genes importantes na carcinogênese (OJOPI; NETO, 2002).
OJOPI, E. P. B.; NETO, E. D. Genes e Câncer: alguns eventos moleculares envolvidos na formação de um tumor. Biotecnologia Ciência & Desenvolvimento, nº 27, 2002.
LOPES, A. A; OLIVEIRA, A. M; PRADO, C. B. C. Principais genes que participam da formação de tumores. Revista de Biologia e Ciências da Terra. v. 2, n 2, 2002.
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